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O anúncio foi feito durante evento de comemoração dos 150 anos do nascimento do Marechal Cândido Rondon no Distrito de Mimoso (119 km ao Sul de Cuiabá), no Município de Santo Antônio de Leverger
Governador promete concluir Memorial Rondon em um ano
O governador Pedro Taques (PDT) afirmou que deve concluir as obras do Complexo Turístico e Histórico de Mimoso, mais conhecido como Memorial Rondon, em até um ano.
O anúncio foi feito durante evento de comemoração dos 150 anos do nascimento do Marechal Cândido Rondon, ontem (5), no Distrito de Mimoso (119 km ao Sul de Cuiabá), no Município de Santo Antônio de Leverger.
Não quero saber o motivo da obra não ter terminado, quero dizer que nós terminaremos essa obra, é um compromisso. É importante dizer que a obra está parada há 16 anos e poucas pessoas perguntavam quando iria terminar. Nós estamos no Governo há 126 dias e terminaremos esta obra ainda no sesquicentenário (150 anos) no aniversário de Rondon”, afirmou.
Segundo Taques, a construção do memorial ocorreu em dezembro de 2000, quando o extinto Ministério do Esporte e Turismo confirmou os primeiros repasses financeiros para a antiga Secretaria de Estado de Cultura. Na época, foi acordado que a União arcaria com parcela de R$ 800 mil.
No entanto, de lá para cá, já foram três Governos e nenhum concluiu as obras. “Não vim aqui inaugurar este memorial. É o quarto governador que por aqui passa para inaugurar este memorial. Não conseguimos, em 126 dias de mandato, terminar esta obra. Quero falar para o povo de Mimoso que viemos aqui não fazer promessas de inauguração, mas, sim, fazer compromissos com o povo desta terra”, disse.
“Então, determinei ao secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, e ao secretário de Desenvolvimento, Seneri Paludo, a adoção de medidas para que possamos terminar esta obra de uma vez por todas, para que possamos resgatar a memoria deste grande brasileiro”, afirmou.
De acordo com Taques, até o momento, 85% da obra já está concluída. Apesar de os recursos serem do BNDES, o governador não descarta investir recursos na obra.
“O memorial Rondon tem recursos do BNDES e nós estamos cumprindo o que determina o processo licitatório passado, para que possamos executar essa obra. Mas, se precisar de dotação orçamentária, de recursos extraorçamentários, este é um compromisso que assumo: vamos terminar o Memorial Rondon”, disse.
Obras em Mimoso
Durante o evento, Taques anunciou a construção de uma quadra poliesportiva coberta na Escola Estadual Santa Claudina, única da região.
A construção da quadra é uma antiga reivindicação da comunidade rural. Na escola, estão matriculados 345 alunos no ensino médio, fundamental e educação de jovens e adultos. Ela foi fundada em 1948 por Rondon.
Além disso, Taques afirmou que irá a Washington (EUA) para planejar a reimplantação de um antigo projeto do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB).
“Sabemos que, no final do Governo Dante, existia o Programa Viva Pantanal. Eu vou a Washington, na semana que vem, tratar desse programa. Precisamos tratar do esgotamento sanitário nas cidades que estão na beira do Pantanal, que é um patrimônio da humanidade, segundo a Unesco”, disse.
“Existe um decreto da Presidência da República que proíbe a plantação de cana de açúcar nas bacias do Alto Paraguai e do Pantanal. Temos que encontrar uma vocação para região e essa vocação tem que ser debatida com o povo desta terra. Por exemplo, o turismo ecológico e isso tem que ser valorizado”, completou.
História de Rondon
Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu no dia 5 de maio de 1865, no Distrito de Mimoso.
Ainda pequeno, passou a ser criado por um tio, pois os pais haviam falecido. Aos 16 anos, após completar os estudos em Cuiabá, decidiu seguir carreira militar e passou a morar no Rio de Janeiro.
Sua história junto à comunicação teve início em 1889, quando participou da construção das linhas telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do Distrito Telegráfico de Mato Grosso.
Devido ao bom trabalho desempenhado no Estado, Rondon iniciou a construção da linha telegráfica entre a capital mato-grossense e Corumbá, onde alcançou os países de fronteira, Paraguai e Bolívia.
As expedições de Rondon ganharam ainda mais destaque quando avançaram até a região amazônica. Foi no ano de 1907, quando a Ferrovia Madeira-Mamoré estava sendo executada, que Rondon ampliou sua atuação.
Além das linhas telegráficas, o mimosiano ainda contribuiu com informações para levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e linguísticos.
Rondon recebeu inúmeras promoções junto ao serviço militar, mas somente no ano de 1955, que recebeu pelo Congresso Nacional a patente de marechal. Ele faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958, com quase 93 anos.
O anúncio foi feito durante evento de comemoração dos 150 anos do nascimento do Marechal Cândido Rondon, ontem (5), no Distrito de Mimoso (119 km ao Sul de Cuiabá), no Município de Santo Antônio de Leverger.
Não quero saber o motivo da obra não ter terminado, quero dizer que nós terminaremos essa obra, é um compromisso. É importante dizer que a obra está parada há 16 anos e poucas pessoas perguntavam quando iria terminar. Nós estamos no Governo há 126 dias e terminaremos esta obra ainda no sesquicentenário (150 anos) no aniversário de Rondon”, afirmou.
Segundo Taques, a construção do memorial ocorreu em dezembro de 2000, quando o extinto Ministério do Esporte e Turismo confirmou os primeiros repasses financeiros para a antiga Secretaria de Estado de Cultura. Na época, foi acordado que a União arcaria com parcela de R$ 800 mil.
No entanto, de lá para cá, já foram três Governos e nenhum concluiu as obras. “Não vim aqui inaugurar este memorial. É o quarto governador que por aqui passa para inaugurar este memorial. Não conseguimos, em 126 dias de mandato, terminar esta obra. Quero falar para o povo de Mimoso que viemos aqui não fazer promessas de inauguração, mas, sim, fazer compromissos com o povo desta terra”, disse.
“Então, determinei ao secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, e ao secretário de Desenvolvimento, Seneri Paludo, a adoção de medidas para que possamos terminar esta obra de uma vez por todas, para que possamos resgatar a memoria deste grande brasileiro”, afirmou.
De acordo com Taques, até o momento, 85% da obra já está concluída. Apesar de os recursos serem do BNDES, o governador não descarta investir recursos na obra.
“O memorial Rondon tem recursos do BNDES e nós estamos cumprindo o que determina o processo licitatório passado, para que possamos executar essa obra. Mas, se precisar de dotação orçamentária, de recursos extraorçamentários, este é um compromisso que assumo: vamos terminar o Memorial Rondon”, disse.
Obras em Mimoso
Durante o evento, Taques anunciou a construção de uma quadra poliesportiva coberta na Escola Estadual Santa Claudina, única da região.
A construção da quadra é uma antiga reivindicação da comunidade rural. Na escola, estão matriculados 345 alunos no ensino médio, fundamental e educação de jovens e adultos. Ela foi fundada em 1948 por Rondon.
Além disso, Taques afirmou que irá a Washington (EUA) para planejar a reimplantação de um antigo projeto do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB).
“Sabemos que, no final do Governo Dante, existia o Programa Viva Pantanal. Eu vou a Washington, na semana que vem, tratar desse programa. Precisamos tratar do esgotamento sanitário nas cidades que estão na beira do Pantanal, que é um patrimônio da humanidade, segundo a Unesco”, disse.
“Existe um decreto da Presidência da República que proíbe a plantação de cana de açúcar nas bacias do Alto Paraguai e do Pantanal. Temos que encontrar uma vocação para região e essa vocação tem que ser debatida com o povo desta terra. Por exemplo, o turismo ecológico e isso tem que ser valorizado”, completou.
História de Rondon
Filho de Cândido Mariano da Silva e Claudina de Freitas Evangelista da Silva, Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu no dia 5 de maio de 1865, no Distrito de Mimoso.
Ainda pequeno, passou a ser criado por um tio, pois os pais haviam falecido. Aos 16 anos, após completar os estudos em Cuiabá, decidiu seguir carreira militar e passou a morar no Rio de Janeiro.
Sua história junto à comunicação teve início em 1889, quando participou da construção das linhas telegráficas de Cuiabá, assumindo a chefia do Distrito Telegráfico de Mato Grosso.
Devido ao bom trabalho desempenhado no Estado, Rondon iniciou a construção da linha telegráfica entre a capital mato-grossense e Corumbá, onde alcançou os países de fronteira, Paraguai e Bolívia.
As expedições de Rondon ganharam ainda mais destaque quando avançaram até a região amazônica. Foi no ano de 1907, quando a Ferrovia Madeira-Mamoré estava sendo executada, que Rondon ampliou sua atuação.
Além das linhas telegráficas, o mimosiano ainda contribuiu com informações para levantamentos cartográficos, topográficos, zoológicos, botânicos, etnográficos e linguísticos.
Rondon recebeu inúmeras promoções junto ao serviço militar, mas somente no ano de 1955, que recebeu pelo Congresso Nacional a patente de marechal. Ele faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958, com quase 93 anos.
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