Entre os dias 27 e 29 de julho a população de Cuiabá e Várzea Grande poderá participar da mostra de Cinema e Direitos Humanos que está sendo organizada pela Comissão de Diversidade e Inclusão do TRT de Mato Grosso.
O evento será realizado no Auditório do Museu Rondon da Universidade Federal, com o apoio do Departamento de Antropologia do Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Na oportunidade, serão exibidos filmes, quase todos do gênero documental, abordando temas relacionadas ao respeito individual e a inclusão social.
Uma das produções, o longa Félix, o Herói, conta a história do fundador da comunidade de Barra de Aroeira (TO), um ex-escravo que teria lutado na guerra do Paraguai e recebido de D. Pedro II uma grande extensão de terras pela sua atuação no conflito. A perda do documento real gerou um conflito, pela posse das terras que já dura mais de 50 anos.
Já o curta metragem “Do meu lado” tratará o tema da intolerância religiosa. A história retrata a vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, que são obrigadas a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.
Confira a sinopse e o horário de apresentação dos filmes:
27/07 19h30 – Félix, o Herói da Barra (longa-metragem) – Fundador da comunidade de Barra de Aroeira (TO), Félix seria um ex-escravo que teria lutado na guerra do Paraguai e recebido de D. Pedro II uma grande extensão de terras pela sua atuação no conflito. A perda do documento real gerou um conflito, pela posse das terras que já dura mais de 50 anos.
28/07 19h30 – 500 (longa-metragem) - Os bebês roubados pela Argentina – Durante a ditadura militar na Argentina, foram sequestrados bebês e crianças, filhos de presos e desaparecidos políticos ou nascidos em prisões clandestinas ou centros de tortura e extermínio. O grupo “Avós da Praça de Maio” criou o “Banco dos 500”, uma luta para localizar as 500 crianças a partir de amostras de seus próprios sangues.
29/07 (a partir das 15h) – Abraço da Maré (curta metragem) – No meio da atribulação de um centro urbano, cinco pessoas vivem na mais pura sintonia entre a natureza e a cidade. Do asfalto ao mangue, o curta-metragem documental “Abraço de maré” traz para a tela a história de vida de uma família ribeirinha, que mora em uma casa de taipa às margens do rio Potengi..
– O Muro é o Meio (curta metragem) – Aborda pichações de protesto gravados nos muros da Universidade Federal de Sergipe. São gritos de revolta pela falta de segurança no Campus, estrutura e qualidade de ensino. As pichações são mostradas como formas de indignação, reivindicação e também de comunicação contra a apatia das paredes brancas que abafam os conflitos socioculturais.
– Do meu lado (curta metragem) – As vidas de duas vizinhas, uma umbandista e uma protestante, começam a se cruzar quando uma infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.
29/07 (às 19h30) – Porque Temos Esperança (longa-metragem) – Mostra a jornada de uma mulher pernambucana e a sua rejeição para tudo aquilo que parece não ter jeito. Vivendo profundos dilemas na vida pessoal e na tentativa de reconstruir outras vidas, ela inicia uma trajetória pelos presídios de Recife, na intenção que pais reconheçam seus filhos.
Comissão da Diversidade
A realização de mostra de cinema e é uma das iniciativas desenvolvidas em prol da Política de Gestão da Diversidade e Inclusão do TRT/MT, a qual foi instituída no ano passado pela Resolução Administrativa nº 98/2015. A política visa promover a inclusão e a igualdade de oportunidades e tratamento aos membros de grupos discriminados em função da cor, raça, etnia, origem, sexo, deficiências, idade, crenças, orientação sexual e outros.
A política é coordenada pela comissão permanente é composta atualmente pela juiza Carolina Guerreiro (7ª Vara do Trabalho de Cuiabá) e os servidores servidores Amarildo Bezerra (2ª Vara de Várzea Grande), Bruna Faversani (Secretaria Geral da Presidência), Emanoel Souza (Coordenadoria de Desenvolvimento Humano) e Patrícia Lopes (Coordenadoria de Gestão Estratégica).
