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CIDADE
Terça - 29 de Março de 2016 às 13:31
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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Serão iniciados nesta semana os trabalhos de readequação viária nos canteiros centrais do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Várzea Grande. As ações, que serão realizadas na Avenida da FEB, serão executadas pela empresa A.I. Fernandes Serviços de Engenharia, no prazo de 90 dias. A ordem para início dos serviços foi assinada ontem (28.03) pelo secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto.

De acordo com o contrato, a obra compreende a realização de terraplanagem, melhoria asfáltica e também de limpeza ao longo dos canteiros. Os trabalhos visam uma melhor trafegabilidade na via, como também a segurança dos pedestres que circulam na região. O custo para execução dos trabalhos é de R$ 610.361,27, que posteriormente serão cobrados do Consórcio VLT, responsável pela obra do modal.

Para que o Estado contratasse a empresa foram realizadas audiências com representantes comerciais do município, como também da Prefeitura de Várzea Grande, durante o segundo semestre do ano passado. Os encontros contribuíram diretamente para elaboração do projeto de readequação dos espaços.

“O trabalho de readequação viária, além de contribuir para melhor fluxo no trânsito, é resultado das diversas solicitações feitas pela população local, que sofreu diretamente com a não finalização da obra no prazo previsto. As ações irão minimizar os problemas de mobilidade e segurança dos várzea-grandenses”, reforçou Chiletto.

A obra do VLT teve início no ano de 2012 e tinha prazo para ser finalizada ainda para a Copa do Mundo, situação que não ocorreu. Devido ao não cumprimento dos cronogramas, inconsistências encontradas nas obras e solicitações irregulares de reajuste financeiro por parte do consórcio construtor, o Governo de Mato Grosso, deu início em 2015, a um processo de auditoria e ainda realizou a contratação de consultoria especializada, autorizada pela Justiça Federal.

Além das ações técnicas, segue também em andamento processo judicial, referente à ação civil pública proposta pelos Ministérios Públicos Federal (MPF), Estadual (MPE) e o Executivo de Mato Grosso, em desfavor do Consórcio VLT. O trâmite jurídico se encontra na 1ª Vara Federal, sob responsabilidade do juiz Ciro José de Andrade Arapiraca.

Em janeiro deste ano, o Estado divulgou o resultado da primeira parte do estudo realizado pela empresa KPMG Consultoria. O levantamento apontou que a conclusão do VLT deve custar mais R$ 602 milhões aos cofres públicos. Valor que é muito abaixo do R$ 1,135 bilhão requisitado pelo Consórcio VLT Cuiabá no ano passado. Nesta segunda-feira (28.03), Governo entregou os últimos relatórios, que tratam do custo tarifário do e da operacionalidade do modal, à Justiça Federal.  




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