Toque de Alerta - www.toquedealerta.com.br
POLÍTICA
Sábado - 16 de Abril de 2016 às 15:19
Por: G1 MT

    Imprimir


Foto: Mayke Toscano/GCOM-MT
Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande
Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande
O Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), foi incluído pelo governo federal no Programa Nacional de Desestatização (PND), conforme decreto assinado pela presidente da República Dilma Rousseff (PT) e publicado na última quinta-feira (14) no Diário Oficial da União (DOU). Conforme a publicação, o terminal - o principal de Mato Grosso - terá seus serviços públicos concedidos à iniciativa privada, mas todos os projetos deverão ser aprovados pela Secretaria de Aviação Civilda Presidência da República.

O decreto 8.710/2016 segue os moldes de outro já editado pela Presidência da República, o8.517/2015, que incluiu no plano de desestatização quatro aeroportos: os terminais Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), Hercílio Luz, em Florianópolis (SC), e Pinto Martins, em Fortaleza (CE).


Programa de Investimento

O novo modelo de gestão dos serviços públicos nos aeroportos foi previsto em um plano mais amplo, a nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo federal em 2015 com previsão de investimentos de R$ 198,4 bilhões por meio de processos de privatização de aeroportos, rodovias, ferrovias e portos.

No caso dos aeroportos, a estimativa de investimentos anunciada pelo governo federal foi de R$ 8,5 bilhões. Os leilões haviam sido previstos para o primeiro trimestre deste ano.

No caso do Aeroporto Marechal Rondon, a privatização é uma das medidas anunciadas pelo governo federal para elevar a qualidade dos serviços ao passageiro. Por repetidas vezes o terminal foi classificado como o pior aeroporto do país em pesquisas com base na percepção dos usuários.

Além da precariedade dos serviços, outro fator que tem prejudicado a qualidade do aeroporto é a estrutura, comprometida atualmente por obras que deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo de 2014. O atraso nos trabalhos é tamanho que somente na última semana foi concluída a reforma no setor de desembarque internacional.





URL Fonte: https://www.toquedealerta.com.br/noticia/2021/visualizar/