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POLÍTICA
Segunda - 06 de Maio de 2013 às 18:31

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Senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da comissão especial de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).
Senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da comissão especial de reforma do Código Penal (PLS 236/2012).
Relator da comissão especial de reforma do Código Penal (PLS 236/2012), o senador Pedro Taques (PDT-MT), em pronunciamento nesta segunda-feira (06.05), defendeu a atualização da legislação penal de modo a torná-la compatível com a Constituição de 1988 e atender à demanda da sociedade. Ele lembrou que a Parte Geral do Código Penal vigente é de 1984, período em que o país enfrentava o regime militar, e a Parte Especial, de 1940, período do Estado Novo (1937-1945).

“Nós estamos, sim, a precisar de um novo código que possa ser adaptável à realidade que nós vivemos”, afirmou.

A Constituição, disse o senador, salienta a defesa de bens jurídicos sociais, o que o Código Penal precisar levar em conta. Ele criticou as penas que lhe parecem "pouco razoáveis".

“Não é justo que um homicídio simples acarrete pena de 6 anos, e um roubo qualificado, de 5 anos e 4 meses. Qual é a conduta que representa maior desvalor à sociedade?”, indagou.

Pedro Taques também lamentou que as ações penais contra políticos "nunca cheguem ao fim" devido ao excesso de recursos. Ele espera que o novo Código Penal traga a certeza de que um criminoso será punido.

O senador informou que a comissão, presidida pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), recebeu mais de 500 emendas ao projeto de reforma do Código Penal e que está analisando tanto as sugestões encaminhadas pelos senadores, quanto pelos cidadãos.





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