Em um país onde a separação de poderes deveria garantir equilíbrio, transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos, as chamadas “emendas Pix” expõem uma distorção preocupante: o poder orçamentário do Executivo, essencial para planejar políticas públicas de longo, médio e curto prazo, está sendo fragmentado e privatizado por interesses paroquiais de parlamentares.
O apelido “Pix” não é à toa. Assim como o sistema bancário instantâneo, as transferências ocorrem de forma rápida, direta e sem burocracia — mas, diferentemente do Pix bancário, não há transparência sobre quem apertou o botão, para onde o dinheiro foi de fato e qual benefício público foi gerado.
- 01 de Julho de 2025 às 21:22h