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JUSTIÇA
Quinta - 10 de Maio de 2018 às 15:34
Por: Gazeta Digital

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Joao Vieira

Parte dos presos na 2ª fase da Operação Bereré sob acusação de compor uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 30 milhões em propina por meio de contratos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) e empresas de fachada, já está na sede do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) para os interrogatórios que serão conduzidos por promotores e procuradores de Justiça e delegados responsáveis pelas investigações. Integrantes do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) também participam em virtude do envolvimento de deputados detentores de foro privilegiado.

Os investigados começaram a chegar ao Gaeco ainda na manhã desta quinta-feira (10), mas as oitivas ainda não começaram. No total, foram 6 presos na Operação Bônus deflagrada na quarta-feira (9). Apenas o empresário José Valter Kobori, que foi preso em São Paulo e recambiado para Cuiabá, ainda não passou por audiência de custódia no Fórum de Cuiabá. A oitiva dele está marcada para às 16h30.

Ele é apontado sócio de diferentes empresas que receberam recursos desviados do Detran. Chegou a Cuiabá num voo comercial na noite de quarta-feira e nesta manhã foi levado ao Gaeco, embora ainda precise passar pela audiência de custódia. Diante de jornalistas, ele foi questionados sobre as acusações que recaem contra ele e não disse qualquer palavra.

O deputado estadual Mauro Savi (DEM) é 1 dos 6 presos na operação e foi um dos primeiros a chegar ao Gaeco nesta quinta-feira acompanhado de advogados. Na sala de espera, apresentava tranquilidade ao conversar com o advogado Paulo Fabrinny.

Além deles, também serão interrogados os os advogados e irmãos Paulo Taques e Pedro Jorge Zamar Taques, ambos primos do governador Pedro Taques (PSDB) e acusados de participação no esquema de corrupção e propina no Detran. Outro preso a ser interrogado nesta quinta-feira é o empresários Claudemir Pereira dos Santos.

Chico Ferreira

Paulo Taques chega ao Gaeco

14h46 - O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques chegou ao Gaeco acompanhado de agentes penitenciários e à imprensa ele disse que só iria se pronunciar após o depoimento. Sobre o interrogatório ele afirmou estar tranquilo. "Tem muita gente falando coisas que não são verdades. Então, eu espero que tudo seja esclarecido", afirmou.

Em relação ao impacto das operações sobre a gestão do primo, Pedro Taques, no governo de Mato Grosso, o advogado foi enfático. "Tem que perguntar pro governador. Não faço mais parte do governo há muito tempo", rebateu. Paulo Taques deixou o cargo na Casa Civil em maio de 2017, quando veio a tona o caso dos grampos telefônicos, ao qual teria participado.





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