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Há mais de 60 anos no local, posseiros podem perder casas
Nos últimos dias de atendimento da primeira etapa do Projeto Ribeirinho Cidadão 2014, uma briga de sete famílias pela posse de um pedaço de terra chamou a atenção da Defensoria Pública. Ocupantes de 540 hectares há mais de 60 anos, os posseiros agora correm o risco de perder a casa e o sustento, uma vez que o fazendeiro pretende retirá-los do local. Além disso, durante visita in loco, o Defensor Público Air Praeiro constatou fortes indícios de crime ambiental.
A “briga”, segundo João Moisés Bispo, porta voz da Comunidade São Gonçalo, começou em meados de agosto. Desde então ele já teria sofrido até mesmo ameaças, que resultaram em queixas na Delegacia. No local existem sete casas, com cerca de 40 pessoas, sendo que dos 540 hectares, 140 estão localizados em Livramento e 400 em Poconé.
“O que está impedindo o fazendeiro de tirar as famílias de vez de lá é meu tio Manoel Das Neves de Campos, de 60 anos, que foi criado junto à família dele e enterrou os próprios pais no local. Esse fazendeiro nunca nos mostrou nada, escritura ou qualquer documento. Nós só queremos que a Justiça decida, se ela disser que estamos errados, vamos embora”, declarou João Moisés.
De acordo com Manoel, tudo começou quando tentou entrar com pedido de aposentadoria e não tinha documento. “Agora ele quer nos tirar de lá, mas eu vivi lá a minha vida toda, mexo com a roça para comer. Plantamos de tudo, milho, arroz, criamos galinha. Não tenho para onde ir, lá eu tenho meu ritmo de vida”, declarou emocionado.
A par da situação, Praeiro entrou com uma Ação de Manutenção de Posse. “A posse está caracterizada, uma vez que existe plantação de subsistência e até mesmo o Programa Luz do Campo. Não podemos deixar que a esperança se torne um sonho morto, temos que manter a segurança e estabilidade emocional desse pessoal”.
Já em relação aos indícios de crime ambiental em uma área superior a 40 metros, o Defensoria afirmou que a primeira ação da Instituição será notificar, imediatamente, a Vara de Meio Ambiente e o Ministério Público do Meio Ambiente.
A “briga”, segundo João Moisés Bispo, porta voz da Comunidade São Gonçalo, começou em meados de agosto. Desde então ele já teria sofrido até mesmo ameaças, que resultaram em queixas na Delegacia. No local existem sete casas, com cerca de 40 pessoas, sendo que dos 540 hectares, 140 estão localizados em Livramento e 400 em Poconé.
“O que está impedindo o fazendeiro de tirar as famílias de vez de lá é meu tio Manoel Das Neves de Campos, de 60 anos, que foi criado junto à família dele e enterrou os próprios pais no local. Esse fazendeiro nunca nos mostrou nada, escritura ou qualquer documento. Nós só queremos que a Justiça decida, se ela disser que estamos errados, vamos embora”, declarou João Moisés.
De acordo com Manoel, tudo começou quando tentou entrar com pedido de aposentadoria e não tinha documento. “Agora ele quer nos tirar de lá, mas eu vivi lá a minha vida toda, mexo com a roça para comer. Plantamos de tudo, milho, arroz, criamos galinha. Não tenho para onde ir, lá eu tenho meu ritmo de vida”, declarou emocionado.
A par da situação, Praeiro entrou com uma Ação de Manutenção de Posse. “A posse está caracterizada, uma vez que existe plantação de subsistência e até mesmo o Programa Luz do Campo. Não podemos deixar que a esperança se torne um sonho morto, temos que manter a segurança e estabilidade emocional desse pessoal”.
Já em relação aos indícios de crime ambiental em uma área superior a 40 metros, o Defensoria afirmou que a primeira ação da Instituição será notificar, imediatamente, a Vara de Meio Ambiente e o Ministério Público do Meio Ambiente.
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