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CIDADE
Segunda - 27 de Abril de 2015 às 08:05
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) fechou uma autoescola clandestina em Rondonópolis e prendeu a proprietária e os dois filhos, que atuavam como diretor geral e diretor de ensino por crime de estelionato.

Durante uma fiscalização de rotina que estava sendo realizada nas autoescolas do município para apurar as condições das estruturas, a regularização de instrutores e dos veículos utilizados, o investigador de polícia Anderson Dalla Vechia Padilha, que atua no setor de fiscalização de Credenciados do Detran, recebeu a informação de que o Centro de Formação de Condutores (CFC) Berlim, que está descredenciado, estava atuando normalmente com processos de novos alunos.

Em posse destas informações, Anderson realizou uma vigilância e conversou com pessoas que transitavam pelo local, constatando que uma pessoa havia acabado de fazer pagamentos referentes a prestação de serviço pela CFC Berlim, inclusive apresentando recibos que comprovaram a transação financeira.

Foi então iniciada uma fiscalização dentro do Centro de Formação de Condutores, na qual foi constatado que por estar descredenciada a Berlim atuava, sem que seus clientes soubessem, com processos em nome das autoescolas Rondonópolis e Sinal Verde, ambas atuantes no município de Rondonópolis. Também será aberto processo administrativo para apurar o envolvimento das duas autoescolas na fraude.

Fiscalizações

Desde que Rogers Jarbas assumiu como presidente do Detran as autoescolas do estado vem sendo constantemente fiscalizadas, conforme relatou o investigador Anderson Padilha, que já atuou em diversas operações na capital e interior este ano. Como resultado destas ações, várias autoescolas que estavam irregulares tiveram suas atividades suspensas entre 60 e 90 dias em cidades como Cuiabá, Cáceres, Santo Antônio de Leverger e Jangada.

Anderson afirma que estas fiscalizações são importantes porque os credenciados do Detran não estavam acostumados a serem fiscalizados e agiam de forma conveniente para a empresa e não conforme a legislação. “Estas fiscalizações servem para dar moralização ao órgão e obrigar as autoescolas a seguirem a lei”, ressaltou. 




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